domingo, 19 de janeiro de 2014

Trabalhar em cruzeiros exige jornada de até 11 horas e sem folgas



No último Réveillon, quando os mais de 3.000 passageiros de um cruzeiro voltaram seus olhos para o céu de Copacabana (no Rio) para ver a queima de fogos, Vinicius França, 20, apressou-se em fotografá-los. Para ele e os demais 1.099 tripulantes a bordo, a véspera do Ano-Novo foi dia de trabalho.

Há menos de um mês como fotógrafo de cruzeiros, França embarcou sabendo que trabalharia bastante (até 11 horas por dia, todos os dias, sem direito a folga), teria pouca privacidade e ficaria oito meses longe.
E também que ficaria quase sempre desconectado. Dentro dos navios, a internet costuma custar R$ 0,25 por minuto, então a maioria deixa para acessá-la só ao desembarcar nos portos.
Sem despesas com moradia, alimentação, transporte e academia, o salário de US$ 767 (R$ 1.800), de França, que pode chegar a US$ 1.000 (R$ 2.300) com vendas de fotografias, vai permitir que economize.
"Ganhar o que eu ganho a bordo, sem ter nenhum gasto, equivale a ganhar R$ 4.000 em terra.

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