domingo, 14 de julho de 2013

Ilheus e o projeto absurdo do porto sul são destaque no Daily MAIL DE LONDRES




Já atingida por escândalos, ENRC está arriscando nova controvérsia com os planos para a construção de um enorme porto em uma das reservas ecológicas do Brasil.


A mineradora , cujos acionistas-fundadores estão tentando torná-la privada após uma investigação sobre corrupção , teve inicialmente recusada a licença para o porto de exportação de minério de ferro.

Autoridades ambientais do Brasil não concederam a licença para a ENRC, e ao contrário disso, recomendaram que para aquela localização, em área de Mata Atlântica, seria dado status de proteção especial.

Mas uma nova tentativa pela licença para a construção do porto a poucos quilômetros mais ao sul foi concedida, apesar de ser também área de Mata Atlântica, que está sendo considerada uma região prioritária para a conservação da Humanidade pela UNESCO.

O plano corre o risco de matar flora e fauna - incluindo o macaco prego de barriga dourada e a onça parda - bem como obstruindo rotas migratórias para as baleias jubarte, segundo o grupo London Mining Network de Londres. Eles também alertaram para o impacto "severo" sobre a atividade de pesca artesanal, acrescentando que o aumento da urbanização causaria desenvolvimento de favelas e o aumento da prostituição infantil.

O plano terá um "impacto devastador sobre um ecossistema precioso", disse Richard Solly, do London Mining Network,.

'A ENRC é mais um exemplo de que o governo britânico deve abandonar a sua abordagem prejudicial de "leve toque" para as multinacionais e começar a regulá-los adequadamente ", acrescentou.

Ismail Abéde do grupo de pressão local AÇÃO ILHÉUS, disse: "O mundo deve estar ciente dos planos completamente absurdos da ENRC e do governo brasileiro para destruir a Mata Atlântica."

A ENRC não quis comentar.

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