Com a crise no império do bilionário Eike Batista, empresas do país com interesses na mineração, principalmente siderúrgicas, devem se articular para disputar a compra do Porto Sudeste, pertencente à MMX e um dos principais ativos do grupo EBX.
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As empresas do bilionário enfrentam uma séria crise de confiança no mercado e grandes perdas na Bolsa de Valores.
De acordo com reportagem do jornal "Valor Econômico", publicada nesta terça-feira (23), o movimento tentaria evitar que o porto caia em mãos de gigantes estrangeiras, como a suíça Glencore Xstrata e a holandesa Trafigura, com as quais a MMX já confirmou negociações à Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
Com um porto no país, essas empresas teriam mais poder para influenciar o mercado de minério de ferrono Brasil, com eventuais efeitos negativos para os grupos nacionais.
Segundo o "Valor", Usiminas, Gerdau e ArcelorMittal estão entre as maiores interessadas. Vale e CSN (Companhia Siderúrgica Nacional) já contam com terminais portuários próprios, por onde embarcam sua produção.
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Em crise
Em maio de 2011, com uma fortuna estimada em US$ 30 bilhões, o brasileiro disse que se tornaria o mais rico do mundo até 2015 --mas o sonho tem ficado cada vez mais distante.
Com a falta de resultados e o pessimismo em relação ao futuro do grupo EBX, o mercado vem castigando as ações dessas empresas na Bolsa de Valores. Consequentemente, a fortuna de Eike vem encolhendo.
Ao final de junho de 2013, começaram a surgir rumores de que as empresas de Eike não teriam condições de honrar seus compromissos com os credores e teria que renegociar dívidas de curto prazo. Isso gerou mais temor entre os investidores. As empresas negaram.
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