TõQUIO, 15 Set 2013 (AFP) - O Japão iniciou neste domingo o procedimento para parar o único reator nuclear ainda em funcionamento, em uma operação que deixará o arquipélago sem energia atômica durante um período de tempo indeterminado, que os ecologistas gostariam que durasse para sempre.
A informação foi fornecida à AFP por um porta-voz da companhia que administra a central, a Kansai Electric Power (Kepco). Quando a unidade 4 da central de Ohi (oeste) parar de funcionar, "o que será concluído na segunda-feira", segundo a Kepco, o Japão ficará totalmente sem energia nuclear, como já esteve entre maio e julho de 2012.
Nesse período, todas as centrais japonesas deixaram progressivamente de funcionar como medida de precaução após o acidente nuclear de Fukushima, ocorrido em consequência do terremoto seguido de tsunami do dia 11 de março de 2011.
Mas em junho de 2012, a Kepco recebeu autorização das autoridades locais e do primeiro-ministro na época, Yoshihiko Noda, para voltar a pôr em funcionamento dois reatores de Ohi, logo antes da criação de um novo organismo de regulação do setor, há um ano.
Atualmente, é impensável que outros reatores sejam reativados a curto prazo, embora empresas como a Kepco tenham solicitado a este novo organismo que certifique que várias de suas instalações estão em conformidade com as novas normas de segurança mais rígidas vigentes desde 8 de julho.
Com isso, o Japão voltará a passar por um período sem energia nuclear.
Os reatores nucleares geravam por volta de um quarto da energia elétrica do país antes do acidente de Fukushima.
Atualmente, para compensar essa energia de origem nuclear, as companhias de abastecimento usam de modo intensivo suas centrais térmicas, sendo que algumas das quais voltaram a ser abertas especialmente após o acidente, enquanto os japoneses gastam menos energia elétrica.
Esta situação, que aumentou sensivelmente as importações de hidrocarbonetos, não é boa para o governo, nem para empresários.
Vários casos estão sendo avaliados, mas estão previstas obras em todas as centrais para que os equipamentos cumpram as novas normas estabelecidas pela nova autoridade.
O governo de Shinzo Abe (direita) é a favor de reativar os reatores, mas garante que respeitará a nova autoridade.
Mas parte da população é contra a energia nuclear. E muitos, como o governador de Niigata, onde está localizada a maior central japonesa, consideram que não se pode autorizar uma reativação até que estejam solucionados os problemas causados pelo acidente em Fukushima.
Embora o primeiro-ministro tenha afirmado que a situação está "sob controle", vários incidentes, incluindo um derramamento de água radioativa no oceano, acontecem diariamente em Fukushima, onde trabalham cerca de 3.000 pessoas que se sentem oprimidas com que está acontecendo, como chegou a dizer um dirigente da Tokyo Electric Power Company (Tepco), encarregada de Fukushima, deixando os dirigentes da empresa e o governo em uma posição incômoda.
A informação foi fornecida à AFP por um porta-voz da companhia que administra a central, a Kansai Electric Power (Kepco). Quando a unidade 4 da central de Ohi (oeste) parar de funcionar, "o que será concluído na segunda-feira", segundo a Kepco, o Japão ficará totalmente sem energia nuclear, como já esteve entre maio e julho de 2012.
Nesse período, todas as centrais japonesas deixaram progressivamente de funcionar como medida de precaução após o acidente nuclear de Fukushima, ocorrido em consequência do terremoto seguido de tsunami do dia 11 de março de 2011.
Mas em junho de 2012, a Kepco recebeu autorização das autoridades locais e do primeiro-ministro na época, Yoshihiko Noda, para voltar a pôr em funcionamento dois reatores de Ohi, logo antes da criação de um novo organismo de regulação do setor, há um ano.
Atualmente, é impensável que outros reatores sejam reativados a curto prazo, embora empresas como a Kepco tenham solicitado a este novo organismo que certifique que várias de suas instalações estão em conformidade com as novas normas de segurança mais rígidas vigentes desde 8 de julho.
Com isso, o Japão voltará a passar por um período sem energia nuclear.
Os reatores nucleares geravam por volta de um quarto da energia elétrica do país antes do acidente de Fukushima.
Atualmente, para compensar essa energia de origem nuclear, as companhias de abastecimento usam de modo intensivo suas centrais térmicas, sendo que algumas das quais voltaram a ser abertas especialmente após o acidente, enquanto os japoneses gastam menos energia elétrica.
Esta situação, que aumentou sensivelmente as importações de hidrocarbonetos, não é boa para o governo, nem para empresários.
Vários casos estão sendo avaliados, mas estão previstas obras em todas as centrais para que os equipamentos cumpram as novas normas estabelecidas pela nova autoridade.
O governo de Shinzo Abe (direita) é a favor de reativar os reatores, mas garante que respeitará a nova autoridade.
Mas parte da população é contra a energia nuclear. E muitos, como o governador de Niigata, onde está localizada a maior central japonesa, consideram que não se pode autorizar uma reativação até que estejam solucionados os problemas causados pelo acidente em Fukushima.
Embora o primeiro-ministro tenha afirmado que a situação está "sob controle", vários incidentes, incluindo um derramamento de água radioativa no oceano, acontecem diariamente em Fukushima, onde trabalham cerca de 3.000 pessoas que se sentem oprimidas com que está acontecendo, como chegou a dizer um dirigente da Tokyo Electric Power Company (Tepco), encarregada de Fukushima, deixando os dirigentes da empresa e o governo em uma posição incômoda.
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