DILMA EM SEU
PRONUNCIAMENTO AFIRMA QUE O ESTADO
BRASILEIRO NÃO TEVE CUSTOS COM OS
ESTÁDIOS... DILMA
FALA A VERDADE? ALÉM DOS GASTOS "NEGADOS" PELA
PRESIDENTE, NÃO SÃO CITADOS OS GASTOS COM LIBERAÇÃO
DE ENCARGOS E JUROS,
FERIADOS COMO OS DE SALVADOR
E OUTROS BENEFÍCIOS EXIGIDOS PELA FIFA. COMPUTADOS
TODOS ESSES ITENS E OUTROS AQUI NÃO RELACIONADOS O
ROMBO DESSE MUNDIAL
PODE SER BEM MAIOR DO QUE SE
IMAGINA OU DIVULGA.
Estádio/Cidade-sede
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Orçamento
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Investimento estadual
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Investimento municipal
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Investimento privado
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Mineirão (Belo Horizonte)
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R$ 695 mi
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R$ 695 mi
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-
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Parceira Público-Privada
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Mané Garrincha (Brasília)
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R$ 1,7 bi*
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R$ 1,1 bi**
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-
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-
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Arena Pantanal (Cuiabá)
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R$ 525 mi
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R$ 525 mi
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-
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-
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Arena da Baixada (Curitiba)
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R$ 234 mi
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-
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R$ 123 mi
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R$ 111 mi
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Castelão (Fortaleza)
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R$ 519 mi
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R$ 519 mi
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-
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Parceira Público-Privada
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Arena Amazônia (Manaus)
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R$ 583 mi
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R$ 583 mi
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-
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-
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Arena das Dunas (Natal)
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R$ 417 mi
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R$ 417 mi
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-
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Parceira Público-Privada
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Beira Rio (Porto Alegre)
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R$ 330 mi
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-
|
-
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R$ 330 mi
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Arena Pernambuco (Recife)
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R$ 532 mi
|
R$ 532 mi
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-
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Parceira Público-Privada
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Maracanã (Rio de Janeiro)
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R$ 1,2 bi
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R$ 1,2 bi
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-
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-
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Fonte Nova (Salvador)
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R$ 689 mi
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R$ 689 mi
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-
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Parceira Público-Privada
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Itaquerão (São Paulo)
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R$ 820 mi
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Arquibancas móveis
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R$ 420 mi
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R$ 400 mi
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Total
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R$ 8,3 bi
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R$ 6,3 bi
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R$ 543 mi
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R$ 841 mi
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·
*Custo de acordo com o Tribunal de
Contas do DF // **Valor sem a participação federal
O
Maracanã, por exemplo, é o segundo estádio mais caro da Copa do Mundo, atrás do
Mané Garrincha. Juntando todos os contratos da reforma, o contrato para
gerenciamento da obra e as correções monetárias pagas, a adequação da arena
para
o Mundial da Fifa já custa cerca de R$ 1,2 bilhão. Todo esse dinheiro será
pago pelo
governo do Rio de Janeiro.
Governos
estaduais também vão bancar 100% da obra da Arena Pantanal, em
Cuiabá, e da
Arena Amazônia, em Manaus.
Os
cofres estaduais também são a grande fonte de recursos do Mineirão, em Belo
Horizonte; Castelão, em Fortaleza; Arena das Dunas, em Natal; Arena Pernambuco,
em Recife; e Fonte Nova, em Salvador. Neste caso, o governo do Estado fez
parcerias público-privadas para que empresas construíssem as arenas e as
administrassem
após a obra.
Municípios
aplicou recursos com dois estádios do Mundial: Arena da Baixada,
em Curitiba, e
Itaquerão, em São Paulo. Em ambos os casos, a prefeitura se comprometeu
a
emitir títulos que serão repassados às construtoras das arenas. Esses títulos
valem
milhões e, portanto, são valores que a cidade gerou para incentivar as
obras para a Copa.
Só
o Beira-Rio não têm recursos do Estado ou município. A reforma do estádio de
Porto Alegre será custeada pelo Inter e a construtora Andrade Gutierrez. A
empreiteira
conseguiu um empréstimo do BNDES e não pagará impostos federais
referentes à obra
porque foi incluída no programa de incentivos fiscais a obras
de estádios criado
pelo governo federal, o Recopa.
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